É um método de esterilização masculina, onde são cortados dois canos do interior do escroto (“saco”).
Não. Somente homens com no mínimo 25 anos ou 2 filhos.
Primeiro um médico examina a existência de outras doenças (hidrocele, varicocele, hérnia, tumor de testículo), para que sejam tratadas antes. Também são feitos exames de sangue, quando necessários.
Jejum de 8 horas.
No dia da cirurgia, em casa, tomar banho e raspar os pêlos do saco antes de ir para o hospital.
Não beber nenhum tipo de bebida alcoólica.
É feita no ambiente hospitalar, por um urologista. A cirurgia é feita com sedação, com um pequeno corte no escroto (“saco”). Dura em torno de 15 minutos e não é necessária a internação.
Como é feita com sedação, não há dor. O paciente permanece inconsciente durante todo o procedimento.
É necessário sempre um acompanhante para voltar para casa após a cirurgia. Não pode voltar dirigindo. É necessário também, usar uma cueca especial, durante 1 semana (saqueira). Ao chegar em casa colocar gelo enrolado em uma toalha sobre o saco durante 20 minutos a cada hora até dormir. Não é necessário no dia seguinte. Não é preciso curativo no dia seguinte. Lavar apenas bem com água e sabonete para que os pontos caiam sozinhos.
Os pontos caem até 75 dias após a cirurgia.
Esperar 4 semanas para voltar à atividade física (academia).
Sete dias.
Esperar 1 semana após a cirurgia, mas lembre-se que deve ser com camisinha, do começo ao final da relação, até fazer um novo espermograma. A ejaculação deve ser evitada nessa primeira semana.
A primeira é a infecção, que pode se apresentar com aumento e dor dos testículos (grãos do saco). A simples abertura dos pontos não significa infecção. A segunda é o hematoma (sangue coagulado dentro do saco que aparece como uma mancha roxa). A terceira é a recanalização (continuar com a possibilidade de engravidar a parceira). Apesar de serem pequenas as chances destas complicações, elas podem ocorrer, por isso não se trata de cirurgia simples, que qualquer profissional da saúde possa fazer. É necessário um especialista para fazer a cirurgia e tratar as complicações. Outra complicação que pode ocorrer é síndrome dolorosa pós-vasectomia, com dor importante no epidídimo ou mesmo granuloma (“pequena bola”) no local do corte do ducto deferente, que pode doer também e ser necessária a remoção.
Não. A cirurgia não altera a potência ou a ejaculação (gozo) e nem a vontade de ter relação sexual
Após 2 espermogramas com azoospermia, que é a ausência de espermatozoides (um com 2 e outro com 3 meses após cirurgia). Quando não houver mais nenhum espermatozoide ou menos de 100.00 mortos há a confirmação que a Vasectomia deu certo. O método de avaliação após 20 ejaculações não é recomendado pela associação americana de urologia.
Não é. Mesmo após confirmada a ausência de espermatozóides no espermograma o risco de gravidez é de 1 em 2000.
Há, mas existem poucos hospitais que fazem a cirurgia de reversão. Mesmo assim as chances de engravidar a parceira após esta cirurgia são pequenas. Por isso, é necessário pensar muito bem antes de fazer a Vasectomia, pois é um método definitivo de esterilização. A taxa de arrependimento é de 6% e o tempo de vasectomia NÃO É INDICAÇÃO para realizar inseminação assistida antes da reversão da vasectomia. O tempo de vasectomia não interfere no sucesso da reversão, mesmo acima de 10 anos. A taxa de permeabilidade é de 70% e de gravidez 30%. As técnicas são vaso-vasoanatomose e vaso-epididimostomia microcirúrgica.